NÃO TENTAR CONVENCER NINGUÉM
- svdee1
- 8 de out.
- 2 min de leitura
ENTENDIMENTOS
O Espiritismo não tem a pretensão de convencer a todos. (1)
Como Kardec dizia, o estudo de uma doutrina tão nova e grande como o Espiritismo só poderia ser feito por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado; não seria para quem julgasse levianamente, sem ver, ou a ridicularizasse. O Espiritismo não pensa em violentar a crença de ninguém, por isso exige igual respeito. (2)
FONTES
Livro dos Espíritos, Introdução, "Ao Estudo da Doutrina Espírita III"
(1) Como tudo que constitui novidade, a doutrina espírita conta adeptos e contraditores. Vamos tentar responder a algumas das objeções destes últimos, examinando o valor dos motivos em que se apóiam sem alimentarmos, todavia, a pretensão de convencer a todos, pois muitos há que crêem ter sido a luz feita exclusivamente para eles. Dirigimo-nos aos de boa-fé, aos que não trazem idéias preconcebidas ou decididamente firmadas contra tudo e todos, aos que sinceramente desejam instruir-se e lhes demonstraremos que a maior parte das objeções opostas à doutrina promanam de incompleta observação dos fatos e de juízo leviano e precipitadamente formado.
Livro dos Espíritos, Introdução, "Ao Estudo da Doutrina Espírita VIII"
(2) Acrescentemos que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e sincera vontade de chegar a um resultado. Não sabemos como dar esses qualificativos aos que julgam a priori, levianamente, sem tudo ter visto; que não imprimem a seus estudos a continuidade, a regularidade e o recolhimento indispensáveis. Ainda menos saberíamos dá-los a alguns que, para não decaírem da reputação de homens de espírito, se afadigam por achar um lado burlesco nas coisas mais verdadeiras, ou tidas como tais por pessoas cujo saber, caráter e convicções lhes dão direito à consideração de quem quer que se preze de bem-educado. Abstenham-se, portanto, os que entendem não serem dignos de sua atenção os fatos. Ninguém pensa em lhes violentar a crença; concordem, pois, em respeitar a dos outros.


