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PLURALIDADE DOS MUNDOS

  • svdee1
  • 9 de out.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 21 de out.

ENTENDIMENTOS

Os seres materiais (entre eles, nós, enquanto encarnados) constituem o mundo visível ou corpóreo ou corporal, e os seres imateriais (Espíritos ou Gênios), o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.

O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, preexistente e sobrevivente a tudo. É eterno, como Deus.

O mundo corporal é secundário; poderia deixar de existir, ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita. (1)(2)(4)

O Mundo Material é o campo de provas em que o Espírito reencarna até atingir a perfeição moral. É composto de vários globos no universo. O Espírito passa por muitas encarnações em vários mundos. (3)(5)(6)(11)

Os Espíritos, enquanto precisam reencarnar, vão para o Mundo Espiritual ao desencarnar, num estágio a que chamamos erraticidade. (4)

A erraticidade não tem um espaço determinado e circunscrito; faz parte do mundo espiritual que interpenetra e influencia o mundo material. (7)

No Mundo Espiritual, o Espírito reencontra os que conheceu quando encarnado, sendo isso um prazer ou um martírio, conforme tenha procedido com eles. (8)

No mundo dos Espíritos também há uma sociedade boa e uma sociedade má. (9)

A autoridade, ou a consideração de que homens eminentes gozaram neste mundo, nenhuma supremacia lhes dá no mundo espírita. Nisto, os Espíritos confirmam estas palavras do Evangelho: “Os grandes serão rebaixados e os pequenos serão elevados”, dependendo da categoria em que cada um de nós se achará entre eles. É assim que aquele que foi primeiro na Terra pode vir a ser lá um dos últimos. (10)


FONTES

Livro dos Espíritos, Introdução, "Ao Estudo da Doutrina Espírita VI"

(1) Conforme notamos acima, os próprios seres que se comunicam se designam a si mesmos pelo nome de Espíritos ou Gênios, declarando, alguns, pelo menos, terem pertencido a homens que viveram na Terra. Eles compõem o mundo espiritual, como nós constituímos o mundo corporal durante a vida terrena.

(2) Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos. “O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. “O mundo corporal é secundário; poderia deixar de existir, ou não ter jamais existido, sem que por isso se alterasse a essência do mundo espírita.

(3) Esta melhora se efetua por meio da encarnação, que é imposta a uns como expiação, a outros como missão. A vida material é uma prova que lhes cumpre sofrer repetidamente, até que hajam atingido a absoluta perfeição moral.

(4) Deixando o corpo, a alma volve ao mundo dos Espíritos, donde saíra, para passar por nova existência material, após um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece em estado de Espírito errante.

(5) Tendo o Espírito que passar por muitas encarnações, segue-se que todos nós temos tido muitas existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, quer na Terra, quer em outros mundos.

(6) Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.

(7) Os não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de contínuo. É toda uma população invisível, a mover-se em torno de nós.

(8) Ensinam, finalmente, que, no mundo dos Espíritos, nada podendo estar oculto, o hipócrita será desmascarado e patenteadas todas as suas torpezas; que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com quem houvermos procedido mal constitui um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e superioridade dos Espíritos correspondem penas e gozos desconhecidos na Terra.

Livro dos Espíritos, Introdução, "Ao Estudo da Doutrina Espírita X"

(9) No mundo dos Espíritos também há uma sociedade boa e uma sociedade má; dignem-se, os que daquele modo se pronunciam, de estudar o que se passa entre os Espíritos de escol e se convencerão de que a cidade celeste não contém apenas a escória popular.

Livro dos Espíritos, Introdução, "Ao Estudo da Doutrina Espírita XI"

(10) Há quem estranhe que os Espíritos dos homens eminentes acudam familiarmente ao nosso chamado e se ocupem, às vezes, com coisas insignificantes, comparadas com as de que faziam durante a vida. A autoridade, ou a consideração de que tais homens gozaram neste mundo, nenhuma supremacia lhes dá no mundo espírita. Nisto, os Espíritos confirmam estas palavras do Evangelho: “Os grandes serão rebaixados e os pequenos serão elevados”, dependendo da categoria em que cada um de nós se achará entre eles. É assim que aquele que foi primeiro na Terra pode vir a ser lá um dos últimos.

Livro dos Espíritos, Prolegômenos

(11) Fenômenos alheios às leis da ciência humana se dão por toda parte, revelando na causa que os produz a ação de uma vontade livre e inteligente.

A razão diz que um efeito inteligente há de ter como causa uma força inteligente e os fatos hão provado que essa força é capaz de entrar em comunicação com os homens por meio de sinais materiais.

Interrogada acerca da sua natureza, essa força declarou pertencer ao mundo dos seres espirituais que se despojaram do invólucro corporal do homem. Assim é que foi revelada a Doutrina dos Espíritos.

As comunicações entre o mundo espírita e o mundo corpóreo estão na ordem natural das coisas e não constituem fato sobrenatural, tanto que de tais comunicações se acham vestígios entre todos os povos e em todas as épocas. Hoje se generalizaram e tornaram patentes a todos.

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